segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Eco fashion
























































Com o avanço do aquecimento global e com o agravamento da crise econômica mundial, ficou em voga um conceito chamado SUSTENTABILIDADE, que significa algo ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente aceito.
Muito se discute sobre o conceito de sustentabilidade, mas pouco se sabe o que realmente significa na prática. “É possível falar de moda e sustentabilidade ao mesmo tempo? Mas, a moda não é aquela vilã que mata animaizinhos indefesos para retirar-lhes suas peles e fazer casacos?” Se você se fez estas perguntas, ao se aproximar deste post, está na hora de mudar os seus conceitos, meu amigo.
Separar o lixo, plantar feijãozinho em potinho plástico e cultivar sua própria horta é essencial, mas não basta! Hoje já é possível, literalmente, vestir a camisa da sustentabilidade.
Atentos a este nicho de mercado, os estilistas e as grandes indústrias fashion resolveram tornar a moda sustentável acessível a todo público. Eles perceberam que, para isso, não basta apenas escrever “Save the Earth” ou “A Terra pede socorro” em camisetas comuns e, muito menos, somente apoiar o Greenpeace. É necessário se fazer sustentável de verdade! É preciso mudar os processos, alterar os meios e renovar a matéria-prima.










E usar tênis com solado de pneu? Quem pensou nisso? Roupas íntimas produzidas com fibras de bambu então? Esse eu aposto que ninguém imaginou!










Pois é, nós não pensamos nisso, mas pensaram por nós e, hoje, é mais do que possível comprar peças ecologicamente corretas.
Isso sem falar nas ecobags. Vocês sabem como funcionam, né? Não use sacolas plásticas ao ir ao mercado, leve sempre sua ecobag – feita em tecido ecologicamente correto ou em lona reciclada.










Grandes marcas como Adidas, Hering, Hope, Osklen, Timberland, Rainha e até Stella McCartney, estão fazendo sua parte. Os produtos são bem legais, mas os preços não são muito parecidos com os das peças normais, já que, geralmente, essas peças são produzidas em baixa escala. Para saber mais sobre o guarda-roupa sustentável, vale a pena ler esta matéria da Época.










Uma prova de que o uso da eco fashion é cada mais recorrente é o livro “Ecobags – Moda e Meio Ambiente” , um registro fotográfico da exposição “Eu Não Sou de Plástico“, com sacolas não-descartáveis assinadas por grandes grifes e designers que teve a curadoria de Lilian Pacce.










A orelha do livro ficou na total responsabilidade de Oskar Metsavah, da Osklen, que escreveu: “Acredito que só é possível falar de sustentabilidade se houver união entre seus aspectos social, ambiental e econômico, um necessariamente exercendo influência sobre os outros, compondo um todo indissolúvel”.
E, para finalizar, uma frase célebre: “Sustentabilidade é uma palavra que não se sustenta se você não ficar em pé“. Alguém discorda?

segunda-feira, 5 de outubro de 2009


Afinal, quem ainda não detectou os novos valores do luxo na moda pós-moderna? Legitimidade da marca, qualidade do produto, prazer estético e psicológico são valores do luxo pós-moderno.Atualmente, uma das coisas que também ajudam a criar uma identidade de luxo na marca é o carimbo que corresponde ao comércio justo e à sustentabilidade. Criando assim não só valores de compra, mas de sensibilização com a sociedade.Segundo o filósofo Gilles Lipovetsky, as marcas de luxo devem igualmente justificar seu valor agregado por sua legitimidade e identidade.


TECIDOS DE LUXO A estilista Caru, da marca Landacarú, que desfilou pela primeira vez no Rio Moda Hype do Fashion Rio, cria coleções especialmente de luxo para apreciadores da moda com identidade brasileira. Seu trabalho envolve tecidos feitos à mão em teares e tingidos com corantes naturais em Florianópolis. Seguindo um conceito ecológico, a roupa de Caru tem um estilo urbano com modelagens amplas. Ou seja, a estilista interpreta as necessidades de um luxo novo ao fiar, tear e tingir ela mesma, a roupa que vai oferecer ao mercado consumidor. Em seu livro O Luxo Eterno, Gilles Lipovetsky diz que enquanto as grandes marcas de luxo lançam cada vez mais artigos acessíveis, como perfumes e acessórios, os grupos industriais de grande consumo anunciam sua vontade de investir nos segmentos superiores do mercado como a moda sustentável e comércio justo.É o caso da empresa Focus Têxtil, com capital de investimento 100% nacional , que investiu na malha Ecologic Bamboo, ou seja, um tipo de malha composta por 93% de fibra de bambu e 7% de elastano, ecologicamente correta por sua composição 100% biodegradável e com ação antibactericida. Uma moda com melhor qualidade, com o conceito que agrega a valorização do artesanal e um intenso processo de pesquisa com informações sobre as tendências, são algumas das contribuições do novo luxo moderno para que a empresa cresça dentro do mercado brasileiro da moda.