segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Eco fashion
























































Com o avanço do aquecimento global e com o agravamento da crise econômica mundial, ficou em voga um conceito chamado SUSTENTABILIDADE, que significa algo ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente aceito.
Muito se discute sobre o conceito de sustentabilidade, mas pouco se sabe o que realmente significa na prática. “É possível falar de moda e sustentabilidade ao mesmo tempo? Mas, a moda não é aquela vilã que mata animaizinhos indefesos para retirar-lhes suas peles e fazer casacos?” Se você se fez estas perguntas, ao se aproximar deste post, está na hora de mudar os seus conceitos, meu amigo.
Separar o lixo, plantar feijãozinho em potinho plástico e cultivar sua própria horta é essencial, mas não basta! Hoje já é possível, literalmente, vestir a camisa da sustentabilidade.
Atentos a este nicho de mercado, os estilistas e as grandes indústrias fashion resolveram tornar a moda sustentável acessível a todo público. Eles perceberam que, para isso, não basta apenas escrever “Save the Earth” ou “A Terra pede socorro” em camisetas comuns e, muito menos, somente apoiar o Greenpeace. É necessário se fazer sustentável de verdade! É preciso mudar os processos, alterar os meios e renovar a matéria-prima.










E usar tênis com solado de pneu? Quem pensou nisso? Roupas íntimas produzidas com fibras de bambu então? Esse eu aposto que ninguém imaginou!










Pois é, nós não pensamos nisso, mas pensaram por nós e, hoje, é mais do que possível comprar peças ecologicamente corretas.
Isso sem falar nas ecobags. Vocês sabem como funcionam, né? Não use sacolas plásticas ao ir ao mercado, leve sempre sua ecobag – feita em tecido ecologicamente correto ou em lona reciclada.










Grandes marcas como Adidas, Hering, Hope, Osklen, Timberland, Rainha e até Stella McCartney, estão fazendo sua parte. Os produtos são bem legais, mas os preços não são muito parecidos com os das peças normais, já que, geralmente, essas peças são produzidas em baixa escala. Para saber mais sobre o guarda-roupa sustentável, vale a pena ler esta matéria da Época.










Uma prova de que o uso da eco fashion é cada mais recorrente é o livro “Ecobags – Moda e Meio Ambiente” , um registro fotográfico da exposição “Eu Não Sou de Plástico“, com sacolas não-descartáveis assinadas por grandes grifes e designers que teve a curadoria de Lilian Pacce.










A orelha do livro ficou na total responsabilidade de Oskar Metsavah, da Osklen, que escreveu: “Acredito que só é possível falar de sustentabilidade se houver união entre seus aspectos social, ambiental e econômico, um necessariamente exercendo influência sobre os outros, compondo um todo indissolúvel”.
E, para finalizar, uma frase célebre: “Sustentabilidade é uma palavra que não se sustenta se você não ficar em pé“. Alguém discorda?

segunda-feira, 5 de outubro de 2009


Afinal, quem ainda não detectou os novos valores do luxo na moda pós-moderna? Legitimidade da marca, qualidade do produto, prazer estético e psicológico são valores do luxo pós-moderno.Atualmente, uma das coisas que também ajudam a criar uma identidade de luxo na marca é o carimbo que corresponde ao comércio justo e à sustentabilidade. Criando assim não só valores de compra, mas de sensibilização com a sociedade.Segundo o filósofo Gilles Lipovetsky, as marcas de luxo devem igualmente justificar seu valor agregado por sua legitimidade e identidade.


TECIDOS DE LUXO A estilista Caru, da marca Landacarú, que desfilou pela primeira vez no Rio Moda Hype do Fashion Rio, cria coleções especialmente de luxo para apreciadores da moda com identidade brasileira. Seu trabalho envolve tecidos feitos à mão em teares e tingidos com corantes naturais em Florianópolis. Seguindo um conceito ecológico, a roupa de Caru tem um estilo urbano com modelagens amplas. Ou seja, a estilista interpreta as necessidades de um luxo novo ao fiar, tear e tingir ela mesma, a roupa que vai oferecer ao mercado consumidor. Em seu livro O Luxo Eterno, Gilles Lipovetsky diz que enquanto as grandes marcas de luxo lançam cada vez mais artigos acessíveis, como perfumes e acessórios, os grupos industriais de grande consumo anunciam sua vontade de investir nos segmentos superiores do mercado como a moda sustentável e comércio justo.É o caso da empresa Focus Têxtil, com capital de investimento 100% nacional , que investiu na malha Ecologic Bamboo, ou seja, um tipo de malha composta por 93% de fibra de bambu e 7% de elastano, ecologicamente correta por sua composição 100% biodegradável e com ação antibactericida. Uma moda com melhor qualidade, com o conceito que agrega a valorização do artesanal e um intenso processo de pesquisa com informações sobre as tendências, são algumas das contribuições do novo luxo moderno para que a empresa cresça dentro do mercado brasileiro da moda.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

EcoModa: A Moda Sustentável Showcase


EcoModa: A Mostra Moda Sustentável, que se realiza em Chicago, 27 set.'s Notebaert Natureza Museu, é uma exposição que lhe pergunta: "Qual é sustentável?" A exposição, organizada pelo Projeto Iniciativa prospectiva, terá recurso fora do rack ambientalmente inteligente vestuário, uma espécie de um designer pedaços, e uma variedade de acessórios por Midwest e nacional designers e fabricantes. "Design, quer sob a forma de moda, arquitetura ou outra disciplina, é essencial para uma maior sustentabilidade", disse Peter Nicholson, diretor-executivo da Prospectiva Design Initiative. "Roupa é importante não só em termos do seu enorme impacto ambiental e social, mas também como um lembrete diário das escolhas que fazemos." EcoModa faz parte da prospectiva sustentável da Convergência'07 festa, um encontro de design da comunidade de Chicago, as empresas eo público em geral - todos com um interesse em ser "verde" e sustentável - para a socialização, a criação de redes e de inspiração.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Ecologia+Moda = ecomoda

Ecologia agora é moda. Literalmente! A Eco Moda, que há muito faz sucesso na Europa, vem agora com tudo para o Brasil! As roupas e os acessórios se utilizam de fibras, tintas e tecidos naturais, na produção dos quais não são utilizados pesticidas, produtos químicos, fertilizantes ou quaisquer produtos prejudiciais à natureza. Os itens também utilizam material reciclado. Segundo a Organização Mundial da Saúde, existem no mundo hoje entre 500 mil e dois milhões de vítimas de intoxicações agroquímicas, sendo que um terço delas é de cultivadores de algodão. Por isso, a EcoModa também tem grande papel social, utilizando-se de algodão orgânico. Pudemos ver exemplos da moda ecológica no São Paulo Fashion Week de 2007. Lá, Alexandre Herchcovitch utilizou látex produzido por seringueiros da Amazônia, incentinvando o trabalho sustentável na região. Politicamente correta, moderna, cult e alternativa, a Ecomoda parece ter vindo para ficar. O meio ambiente agradece e seu estilo também!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

A Moda Consciente

A nova onda no mundo dos fashionistas modernos e engajados é a sustentabilidade. Muitas marcas que têm a consciência do estrago que uma indústria faz no meio ambiente e tentam remediar e/ou diminuir o mesmo; seja utilizando corantes naturais, algodão orgânico que não usa de inseticidas, fibra de bambu, plástico PET reciclado e até reflorestamento. E isso não quer dizer que as roupas terão aquela cara de customizada com tampinhas de garrafas, tanto visto em trabalhos de escola infantil que quer ensinar os poderes da reciclagem para os alunos de terceira série. Marcas novas e ultra-descoladas como a SANS de Nova York, apresentaram uma coleção muito inteligente, desconstruída nos melhores padrões do japonismo, e que nem parece que todo material é eco-correct. No site da marca (http://www.s-a-n-s.com) ainda pode-se comprar as meias de soja, meias ¾ com padrão de losango estilizado daquelas usadas pelos nossos avôs e que serão tendência no inverno do ano que vem, que são feitas de seda de soja vinda da China.
Além da SANS, outras marcas como a EDUN do vocalista do U2, Bono Vox, sua mulher, Ali Hewson e o designer Rogan Gregory, além de usar matérias sustentáveis tem as fabricas construídas em paises de 3° mundo sem explorar mão de obra. Os salários são justos, o que ajuda na economia e melhoria de vida desses lugares.
Logicamente, há um porém: como tudo no mundo que é novo, é mais caro. Mas se pensarmos que vamos pagar um pouco a mais, imagine que seja uma indenização por anos de descaso.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Linha ECO de Stella McCartney.


A revista inglesa THE ECOLOGIST fez uma entrevista com a estilista Stella McCartney.Ela é diferente, pois ela pensa de uma maneira eco-consciente, todas as sua linhas estão de alguma forma tentando ajudar o meio ambiente.Ela afirma que quer que sua coleção um dia chege a ser 100% ecologica.AS roupas com matériais organicos não é uma onda passageira e sim, uma realidade.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Moda e Sustentabilidade na Newton Paiva


Aproveitando a Semana do Meio Ambiente, alunos do primeiro período de Relações Públicas organizaram o 1º Moda e Sustentabilidade, na Newton Paiva. O evento foi realizado no dia 4 de junho, na Unidade Tiradentes. A professora de Português Lívia Guimarães, juntamente com os alunos, propôs fazer um desfile de moda com roupas de materiais reaproveitáveis.
Segundo Lívia, a ideia do evento surgiu por meio do estudo da obra “Não Verás País Nenhum”, de Loyola Brandão, uma visão crítica do ser humano com relação ao meio ambiente, que aborda as consequências das repetidas agressões ao nosso habitat: ”A ideia é chamar a atenção das pessoas para a questão do meio ambiente’’, disse. Lívia destacou que a noite marcou o lançamento do Selo Verde, iniciativa da turma que organizou o desfile. O Selo Verde visa executar projetos e eventos voltados para sustentabilidade e preservação do meio ambiente.

ONG traz moda e sustentabilidade para a favela de Paraisópolis


A Florescer comemora 19 anos de projeto que nasceu na cidade de São Manuel, interior paulista, pelas mãos de Nadia R. Bacchi - mãe da modelo e atriz Karina Bacchi.Localizada na favela de Paraisópolis, zona sul de São Paulo, a ONG Florescer fica em uma área onde predominam ruelas estreitas, sem placas. Ali está a segunda maior comunidade carente de São Paulo, com cerca de 85 mil habitantes. Só perde para Heliópolis, na mesma região, cuja população é de 120 mil. Em junho, a Florescer comemora 19 anos de existência. O projeto nasceu na cidade de São Manuel, interior paulista, pelas mãos de Nadia R. Bacchi - mãe da modelo e atriz Karina Bacchi -, mas se firmou mesmo na capital. Como madrinha da ONG, a filha Karina divulga o trabalho que hoje se tornou a principal fonte de renda da entidade, o Recicla Jeans. O projeto confecciona roupas femininas a partir da reciclagem de jeans usados e descartados, de resíduos têxteis, como retalhos e peças não aprovadas pelo controle de qualidade. Vinte costureiras moradoras de Paraisópolis são as responsáveis pela confecção das peças, que são vendidas no Shopping D, zona norte, e agora também no espaço do badalado cabeleireiro Mauro Freire, nos Jardins. Ambas as vendas são formas de apoio e reconhecimento aos anos de atuação da ONG, que já conquistou prêmios como o Quality International e Revelação Nacional. A criação de casacos, vestidos, sacolas, bolsas, pufes, broches na forma de flor, brindes para empresas e muitos outros acessórios ficam por conta da própria Nadia, que já foi dona de uma marca de moda feminina. A partir da experiência no mundo da moda, percebeu como esse ramo seria uma boa saída para alavancar fundos para a instituição.

Ana Cândida Zanesco

Fundadora do Instituto Ecotece, parceiro do idds. É assessora do concurso de moda sócio-ambiental Eco Fashion Brasil. Foi responsável pelo lançamento, no Brasil, do vídeo Fibra Ética: Algodão Orgânico, em parceria com a ONG britânica PAN-UK, em 2007. Trabalhou na organização da III Conferência Latino-Americana de Algodão Orgânico em parceria com a ONG Organic Exchange, em 2008. Participou da Conferência Global de Têxteis Orgânicos, na California em 2007 e em Portugal, em 2008.

Website: http://www.ecotece.org.br/

domingo, 7 de junho de 2009

Moda Sustentável Outono & Inverno 2009

A inspiração eco-friendly - ou de sustentabilidade - é uma tendência forte e retrata como as marcas estão trabalhando para produzir mais, melhor e sem prejudicar o ecossistema. Essa tendência está presente, por exemplo, nas novas lavagens de jeans, novos fios, além das cores e texturas. A marca Redley, no último Fashion Rio, mostrou uma coleção em tecidos ecológicos e com uma moda em sintonia com a natureza. Em desfile na lindíssima e bucólica Floresta da Tijuca, usou cores que representam essa idéia: o verde musgo, marrom, azul, pontuados pelo ferrugem, laranja e mostarda.
Outra marca que aderiu a sustentabilidade é a Osklen, que usa o selo e-fabrics, lançado em janeiro de 2007 no SPFW. O selo foi concebido a tecidos e materiais de origem sustentável. No último desfile na SPFW, a marca utilizou tecidos orgânicos como couro vegetal e lã artesanal. As cores utilizadas na última coleção foram variantes do cinza , preto e branco.Quanto ao selo e-fabrics, ao concedê-lo às marcas e materiais, são avaliados cinco critérios: sustentabilidade da matéria-prima utilizada, impacto do processo produtivo no meio ambiente natural; resgate e preservação da diversidade e tradições culturais; fomento às relações éticas com comunidades e colaboradores, design e atributos comerciais.
A tendência eco já é uma realidade de mercado - todos entenderam a urgência desse assunto e a cada dia mais marcas estão aderindo e mais fornecedores desenvolvendo produtos ecológicamente corretos. Nossa torcida fica para que em médio prazo esse produtos que, hoje, são caríssimos, sejam mais democráticos. Para que cada um possa fazer a sua parte, sem comprometer seu bolso.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Entrevista com Eber Lopes Ferreira

O Fashion Rio não foi marcado apenas pelas marcas apresentando as tendências do Verão 2007/08 nas passarelas.Um ponto extremamente forte foi o lançamento do selo NOW® (Natural Organic World), nos desfiles da Cantão e da Redley.Esse é o primeiro selo a garantir a correção ecológica em todas as etapas da produção têxtil. A seguir confiraa entrevista com Eber Lopes Ferreira – sócio-diretor da Coexis, que dentre outros assuntos comenta as dificuldades que o selo têm em relação ao jeans.
GUIA JEANSWEAR - Quais marcas brasileiras já possuem o selo NOW®?
Eber Lopes Ferreira - O selo NOW® foi lançado no Fashion Rio com duas marcas nacionais (Redley e Cantão). Estamos desenvolvendo neste momento produtos para coleções de alguns clientes nacionais e internacionais, porém ainda não podemos divulgar.
GJ - Por quais processos as empresas passam para conseguir o certificado NOW®?
ELF - Na verdade NOW® é um selo e não um certificado. Este selo assina peças que são criadas, desenvolvidas, produzidas e comercializadas, com: algodão orgânico, tintas com corantes naturais e processadas dentro de critérios e normas estabelecidaspor institutos internacionais de certificação orgânica. Apenas algumas indústrias no Brasil estão incluídas dentro da cadeia de produção certificada do selo NOW®. Ou seja, todos os produtos encontrados no mercado com a etiqueta NOW® atestam que são: algodão orgânico, corante natural, processos eco-friendly, inclusão social.
GJ - Isto é economicamente viável?
ELF - Sim. Todas as etapas são inspecionadas pelo IBD - Instituto Biodinâmico, que certifica todo o processo como orgânico. Existe obviamente um custo mais elevado na matéria-prima, que é adquirida com 30% de sobrepreço sobre o valor pago em bolsa, que é a maneira que encontramos para estimular os agricultores. Além de o custo industrial ser maior do que um produto convencional, uma vez que todas as etapas produtivas são interrompidas, as máquinas e o setor sao higienizados para não haver contaminação e fora isto tem os óbvios custos de controle e administração que são mais altos. Estamos neste momento sacrificando margem para o crescimento do negócio, porém ele é economicamente viável. Entramos no mercado com produtos referencialmente mais caros, porém, com grande valor agregado e respeitando os target prices de mercado para os principais produtos que são: jeans, camisetas, calças em sarja, camisas, etc.
GJ - Qual a maior dificuldade que o selo tem em relação ao jeans?
ELF - O primeiro dificultador sempre é o algodão orgânico certificado. Vencida a etapa da matéria-prima, as principais dificuldades do processo, são:a) desenvolvimento de corantes de origem natural para substituição do corante índigo (químico);b) substituição dos redutores químicos, como hidrosulfito de sódio;c) lavagens que permitam desbotamento sem utilização de químicos como o cloro.
GJ - Quais tecelagens de Denim possuem certificação ou estão próximas a conseguirem?
ELF -Toda a produção do tecido Denim é feita hoje na Tecelagem São José, sob facção para a Coexis. A Coexis detém o know-how, a matéria-prima orgânica, fornece o índigo de origem vegetal, os auxiliares corretos e acompanha a produção.
GJ - A Coexis certifica a empresa como um todo ou uma linha de produtos?
ELF - Quem certifica como produto orgânico é uma instituição independente chamada IBD - Instituto Biodinâmico, que é uma certificadora de produtos orgânicos reconhecida internacionalmente. A Coexis desenvolve todo o processo nas empresas e fornece todo o know-how, matéria-prima e produtos acessórios para a fabricação dos tecidos.
GJ – Atualmente, qual a demanda de empresas em relação ao selo NOW®?
ELF - Felizmente existem muitas marcas e redes de varejo que entendem a necessidade do mercado de moda colaborar com o tema da sustentabilidade, da correção, do mercado honrado e da inclusão social, que são os preceitos do selo NOW®. Estamos negociando com importantes players do mercado de moda linhas de produtos NOW® dentro de algumas das mais importantes marcas. Entretanto por uma questão estratégica é preferível manter sigilo por enquanto.

Um rapper ecologico

Pharrell Williams, o rapper fashionista, resolveu entrar pro ramo da moda sustentável. É que depois da linha de jóias e óculos que fez para a Louis Vuitton no começo do ano, o bad boy se junta agora à Bionic Yarn – ele é sócio, investidor e porta-voz da empresa, que produz tecidos sustentáveis a partir de fibras de garrafas de plástico recicladas. “Estou tão interessado na tecnologia por trás disso. Também estou muito preocupado com o meio ambiente e quero me esforçar para fazer um mundo melhor”, disse Pharrell. Por enquanto, a Bionic faz malas, carteiras, jeans, sapatos e móveis pra casa. “Queremos produzir tecidos de qualidade, mas que também sejam sustentáveis”, continua. Boa iniciativa!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

IMPACTO NO BOLSO


Por enquanto, é preciso mais do que consciência ambiental para optar pela moda ecológica. Devido à escala de produção pequena e à oferta inconstante de matéria-prima, boa parte desses produtos é cara. Uma camiseta de algodão feita de tecido orgânico, por exemplo, custa três vezes mais do que uma produzida pelos métodos tradicionais. Mas algumas iniciativas começam a mudar esse panorama.
Desde o ano passado, parceria entre Hanesbrands, dona da marca Zorba no Brasil, a rede varejista Wal-Mart e a Embrapa permite a fabricação de roupas sustentáveis a preços populares. São camisetas, calcinhas, cuecas e bodies para bebês confeccionados com algodão cru ou orgânico, além de outras fibras, como o bambu. "O Brasil ainda não tem auto-suficiência em produção de algodão orgânico", explica Adriana Ramalho, diretora de desenvolvimento do Wal-Mart. "Por isso, buscamos fibras alternativas. A estratégia é colaborar com a produção e o desenvolvimento de novas tecnologias e manter o preço acessível para ganhar em escala. Assim, tentamos romper com o padrão de que a roupa ecologicamente correta precisa custar mais."
Com o crescente interesse do público - a cueca de fibra de bambu vendeu 20% acima da expectativa -, a empresa promete novidades com outras fibras em estudo, como o milho e a soja. "É uma tendência ligada à democratização da moda e à consciência ambiental. A camiseta mais vendida da linha é a que traz o símbolo da reciclagem. Isso mostra que as pessoas querem ser vistas como antenadas, já que ser sustentável está na moda", diz Milena Rossi, coordenadora de estilo do Wal-Mart.
No caso do bambu, que também substitui o algodão em 26 modelos da coleção da marca carioca Redley, as vantagens ambientais são evidentes: uma plantação de pinus leva sete anos para produzir 3 mil árvores; já o bambu precisa de três anos para produzir 10 mil árvores no mesmo espaço, ainda dispensa o uso de pesticidas, não causa erosão e só requer água para crescer. Mas os especialistas alertam: nem sempre as roupas feitas de fibras alternativas podem ser consideradas "produtos sustentáveis". Se o cultivo implicar a derrubada de florestas, envolver mão-de-obra infantil, exploração de trabalhadores rurais ou exigir muito combustível no transporte, os danos ambientais e sociais anulam os benefícios. Por isso, informação é fundamental para quem quer comprar produtos ecológicos.

ATITUDE NA MODA


As marcas líderes de roupas ecológicas tiveram um crescimento de 70% nas vendas em 2006. Esse é o resultado de uma pesquisa feita no Reino Unido e divulgada pelo jornal Daily Telegraph. O que nós temos com isso? Muito. A indústria têxtil está entre as quatro que mais consomem recursos naturais, como água e combustíveis fósseis, de acordo com o Environmental Protection Agency, órgão americano que monitora a emissão de poluentes no mundo. Somente a cultura de algodão é responsável por cerca de 30% da utilização de pesticidas na Terra, contaminando o solo e os rios. Ou seja, a busca por matérias-primas alternativas e renováveis é hoje um dos principais desafios do setor. E está mais do que na hora de o Brasil - e nós, consumidoras brasileiras - entrar para valer nessa moda verde. O bom é que já tem gente daqui fazendo bonito.

A grife brasileira Osklen, do Rio de Janeiro, desde sua criação, em 1989, experimenta novos usos para materiais já conhecidos. No momento, a marca desenvolve uma sandália de dedo feita de PVC reciclado e também uma sacola de juta que levará dois anos para se degradar no meio ambiente - tremenda conquista, se comparada aos 100 anos necessários, no mínimo, para a degradação natural de uma sacola plástica.

"Tem gente que já chega às nossas lojas perguntando pelos produtos ecológicos", conta Nina Braga, diretora do Institutoe, vinculado à grife. Trata-se de uma associação sem fins lucrativos idealizada pelo estilista Oskar Metsavaht, criador da marca, que mapeia matérias-primas de origem sustentável no país. "Nosso objetivo é oferecer informação para que outras marcas possam trabalhar com materiais que respeitam a biodiversidade, como tecidos orgânicos, artesanato produzido por cooperativas e reciclados", esclarece Nina. Metsavaht também apoiou um projeto para monitorar baleias por satélite desenvolvido pela Universidade Federal de Juiz de Fora, em 2005, e a Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres, em 2006. Além dele, estilistas como Gloria Coelho, Lino Villaventura e Fause Haten já criaram peças com materiais sustentáveis: sim, é possível preservar a natureza com elegância.

MODA EM TÓPICOS É SUSTENTÁVEL E ÉTICA, DUVIDA?


A maior rede de comunicação inglesa a BBC, acaba de lançar a BBC Thread, uma revista de moda online dedicada em trazer as últimas novidades do estilo eco-sustentável, para pessoas que apostam numa moda mais consciente.
Moda ética é aquela que tem sido feita, vestida e cultivada por pessoas que se preocupam com os animais e o meio ambiente. As roupas que figuram a revista apóiam esta abordagem, e tornam a visita ao site indispensável, para aqueles se preocupam com o que veste e querem estar na moda.

Todas as peças publicadas (em tópicos de estilo) partem pelo menos de alguns dos princípios como: empresa sustentável e correta com seus funcionários, peças confeccionadas com materiais sustentáveis, recicláveis ou vintage e o não abuso de animais, incluindo couro e peles.

Thread mostra-lhe como obter o que deseja num formato eco-glam, através de um mix de moda acessível, vídeos exclusivos e fotos, provando que há tantas maneiras de participar de compras eticamente corretas, sejam elas no high street ou em compras de segunda mão. Vale trocar roupas com amigos e personalizar as roupas que você já tem!

moda sustentável estrelada por famosos


Fundada na primavera de 2005 por Bono Vox, Ali Hewson (esposa do cantor e ativista) e o designer americano Rogan Gregory, a Edun é uma empresa que traz como missão criar belas roupas, através de trabalho sustentável em áreas em desenvolvimento no planeta, particularmente na África.

As peças são produzidas também em países como Índia, Tunísia, Quênia, Peru, Uganda, Lesoto, Mauritius e Madagascar. Além disso, a marca age como uma forte voz, incentivando investimentos do mercado da moda no continente africano, como alternativa para terminar com a extrema pobreza que afeta a região.

Todas as camisetas da etiqueta são 100% algodão orgânico (tendo como principal fornecedor a empresa Indeo). Desde 2007 um novo braço da organização, o edun Live, trabalha com algodão produzido na África e de textura super macia na produção de camisetas.

O visual clean, sem estampas, traz como cartela de cores “Positivamente preto, Grande branco e Super Natural”. Genesis, Adam, Eve, Lamb e Scion são os nomes das linhas, que tem como tema norteador a ‘Eva Mitocondrial’, uma teoria segundo a qual todos seríamos descentes de uma ‘mãe’ africana de 140 mil anos atrás, da região que onde hoje localiza-se a Etiópia, Quênia ou Tanzânia (conhecida como África Sub-Saariana), foco de ajuda da edun Live.

A EDUN traz coleções para homens e mulheres, com tops, calças, jeans, vestidos, jaquetas, malhas e suéteres com preços variando entre $ 36 e $ 400. Os produtos podem ser encontrados em algumas lojas multimarcas na Europa e Japão, mas a linha da edun Live pode ser comprada pelo site.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Compostagem

Como funciona a compostagem?
A compostagem é um processo biológico em que os microrganismos transformam a matéria orgânica, como estrume, folhas, papel e restos de comida, num material semelhante ao solo, a que se chama composto, e que pode ser utilizado como adubo.
A compostagem se associa a moda?
Sim, a compostagem pode ser usada na moda em um desfile, exemplo: um estilista pode colocar na passarela lixo orgânico e as roupas das modelos terem lixo orgânico, como cascas de frutas, lixo reciclado, etc.

Críticas de Moda

A moda sustentavel é vista apenas como lixo transformado em roupas, mas na verdade também há tecidos organicos. É um processo mais caro mas que ajuda a salvar o planeta. Achamos que deveriam ser roupas mais baratas, de acesso a todos, mas o mundo é injusto!
A sacola plástica é um exemplo de moda sustentável cara, ela deveria ser fornecida pelo governo em um determinado periodo de campanha, deixando de fabricar sacolinhas plásticas de supermercado.
Com a ciência tão avançada os cientistas poderiam criar sacolas sustentaveis para colocar o lixo que não acumule odor e dure em torno de 1 ano.

Landacaru - Novo Luxo - Pistas Para uma Moda Sustentável




Afinal, quem ainda não detectou os novos valores do luxo na moda pós-moderna? Legitimidade da marca, qualidade do produto, prazer estético e psicológico são valores do luxo pós-moderno.Atualmente, uma das coisas que também ajudam a criar uma identidade de luxo na marca é o carimbo que corresponde ao comércio justo e à sustentabilidade. Criando assim não só valores de compra, mas de sensibilização com a sociedade.Segundo o filósofo Gilles Lipovetsky, as marcas de luxo devem igualmente justificar seu valor agregado por sua legitimidade e identidade.


TECIDOS DE LUXO A estilista Caru, da marca Landacarú, que desfilou pela primeira vez no Rio Moda Hype do Fashion Rio, cria coleções especialmente de luxo para apreciadores da moda com identidade brasileira. Seu trabalho envolve tecidos feitos à mão em teares e tingidos com corantes naturais em Florianópolis. Seguindo um conceito ecológico, a roupa de Caru tem um estilo urbano com modelagens amplas. Ou seja, a estilista interpreta as necessidades de um luxo novo ao fiar, tear e tingir ela mesma, a roupa que vai oferecer ao mercado consumidor. Em seu livro O Luxo Eterno, Gilles Lipovetsky diz que enquanto as grandes marcas de luxo lançam cada vez mais artigos acessíveis, como perfumes e acessórios, os grupos industriais de grande consumo anunciam sua vontade de investir nos segmentos superiores do mercado como a moda sustentável e comércio justo.É o caso da empresa Focus Têxtil, com capital de investimento 100% nacional , que investiu na malha Ecologic Bamboo, ou seja, um tipo de malha composta por 93% de fibra de bambu e 7% de elastano, ecologicamente correta por sua composição 100% biodegradável e com ação antibactericida. Uma moda com melhor qualidade, com o conceito que agrega a valorização do artesanal e um intenso processo de pesquisa com informações sobre as tendências, são algumas das contribuições do novo luxo moderno para que a empresa cresça dentro do mercado brasileiro da moda.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

EcoModa

A moda finalmente abriu os olhos para as questões ecológicase começou a investir pesado nas peças orgânicas, recicladase em campanhas que mostram essa preocupação com meio ambiente. A moda ecológica já é uma mania que inclui grandes marcas nacionais(Osklen, Guelt...) e internacionais (Giorgio Armani, Adidas, Gap,Levis, Nike, Diesel...). A Levis criou a linha Levi's Eco só com jeans feito de algodãoorgânico. Por enquanto eles só são vendidos nos Estados Unidose na Europa. Mas, em breve, chegarão ao Brasil.
Ecologia agora é moda. Literalmente! A Eco Moda,que há muito faz sucesso na Europa, vem agoracom tudo para o Brasil! As roupas e os acessórios se utilizam de fibras,tintas e tecidos naturais, na produção dos quaisnão são utilizados pesticidas, produtos químicos,fertilizantes ou quaisquer produtos prejudiciaisà natureza. Os itens também utilizam material reciclado. Segundo a Organização Mundial da Saúde, existem nomundo hoje entre 500 mil e dois milhões de vítimasde intoxicações agroquímicas, sendo que um terçodelas é de cultivadores de algodão. Por isso, aEcoModa também tem grande papel social, utilizando-se de algodão orgânico. Pudemos ver exemplos da moda ecológica no São PauloFashion Week de 2007. Lá, Alexandre Herchcovitch utilizou látex produzido por seringueiros da Amazônia, incentinvando o trabalho sustentável na região. Politicamente correta, moderna, cult e alternativa,a Ecomoda parece ter vindo para ficar. O meio ambiente agradece e seu estilo também!
O lema “faça a sua parte” vai agora ganhar mais adeptas! Um alívio poder consumir moda com um peso a menos na consciência...Roupinhas da chamada EcoModa já começam a invadir vitrines,prateleiras e ruas...Jeans com lavagem ecológica ou algodão orgânico, lingerie feita de fibra de bambu...os lançamentos não param.

terça-feira, 31 de março de 2009

Guarda roupa Sustentável

Os estilistas se rendem à pressão por uma moda ecológica e dizem que já é possível se vestir bem sem piorar o meio ambiente
O aquecimento global está na moda. O mais recente desafio dos ateliês de grandes estilistas é transformar as coleções de verão passageiras em peças ecologicamente corretas – de preferência recicladas e que tenham consumido poucos recursos da natureza. “As pessoas querem se vestir sem agredir o planeta”, diz o estilista Oscar Metsavaht, da marca Osklen. Na última edição da São Paulo Fashion Week, ele apresentou sua coleção feita de algodão orgânico, sem uso de agrotóxicos. Segue os passos do estilista italiano Giorgio Armani. Em outubro, em um desfile em Milão, Armani havia lançado sua coleção de jeans com fibras orgânicas.
A indústria têxtil está entre as quatro que mais consomem recursos naturais, de acordo com a Environmental Protection Agency, órgão americano que monitora a emissão de poluentes no mundo. Mas a recente preocupação dos estilistas com materiais ecologicamente corretos não veio naturalmente. A indústria só tem buscado novos caminhos porque os consumidores começaram a preferir a moda que não agride o planeta. Algumas grifes aboliram fibras vegetais cultivadas com produtos químicos. Outras aos poucos estão expandindo a moda verde para toda a confecção. É o caso das americanas Levi’s, Gap e Nike e da britânica Marks & Spencer. Em Milão, o Istituto Europeo di Design, uma rede internacional de escolas de artes, criou saias com peças de aço, vestidos de fios elétricos e calças com metal de bicicleta, tudo feito a partir de objetos que seriam jogados no lixo. “Iniciativas como essas ajudam a conscientizar os consumidores”, diz Ana Candida Zanesco, diretora do Instituto Ecotece, uma organização que monitora a moda verde.

segunda-feira, 30 de março de 2009


E assim como a moda, o design pode servir como espelho da sociedade. Os recentes acontecimento catastróficos, e ações humanas abomináveis, culminaram numa estética obscura, sombria, com estilo neo-gótico.

Na moda, tivemos as coleções da Dior, por John Galliano, e Undercorver de Jun Takahashi, como principal expoente desta tendência. No design tivemos as louças com caveiras e armas do Sutdio Job, as silhuetas tremidas dos móveis Clay por Maarten, por exemplo.

Até mesmo os computadores e gadgets eletrônicos foram influenciados por toda essa obscuridade. iPods, celulares, aparelhos de som, e até o clássico Apple MacBook, ganharam versões pretas.

Ecosemana

Avisamos a todos que do dia:
06/03/09 ao 09/03/09
Terá a ecosemana no colégio
Nec, Mogi das Cruzes, São Paulo.
Programção:
Segunda - Coleta seletiva(ed. infantil)
Terça - Coleta seletiva(ensino fundamental 1)
Quarta - Dia da Fruta(todos)
Quinta - Palestra(Ensino Medio)

Moda e Sustentabilidade


Convidada pelo Senac Fortaleza, a pesquisadora e designer têxtil Lilyan Berlim realizou uma paletra, nesta útlima terça-feira, com o tema "Moda contemporânea e sustentabilidade". Objeto de sua tese de mestrado, Lilyan alertou para os perigos da indústria têxtil, apontada por ela, uma das maiores e mais poluentes do planeta. No entanto, citou diversas iniciativas de marcas conceituadas no mercado, como a Osklen, que já utiliza algodão orgânico nas produções de suas peças. A pesquisadora ainda ressaltou a importância de estilistas como Linda Loudermilk e Stella McCartney como referências da moda com preocupação sustentável e social.Grifes como Edun, (RED), One, do cantor Bono Vox, e L.E.N.Y (Limited Edition NY) também abraçaram iniciativas que pretendem penetrar em questões mais densas, como a situação atual do continente africano e a preservação de animais.No Brasil, Lilyan Berlim apresentou nomes como Ronaldo Fraga e Lino Villaventura como referências pela exaltação da identidade nacional.Enfim, assunto que não foi esgotado em apenas duas horas de palestra. E muito mais será apresentado e discutido na Sala de Moda...Lilyan Berlim é pesquisadora e designer têxtil atuando no desenvolvimento de estampas para diversas marcas como Tessuti, Animale, Carlos Tufveson, Ateen e outros ícones da moda carioca. Artista plástica e especialista em Arte e Educação, também é mestre em Ciência Ambiental. Coordena o curso de Estilismo da Escola de Moda Cândido Mendes, em Niterói (RJ), e leciona as disciplinas de Design Têxtil, Técnicas de Cores e Moda e Cultura Contenporânea.

domingo, 29 de março de 2009

O aquecimento global na moda

Agora foi: antes restrito aos círculos acadêmicos, rodas de ambientalistas e veículos especializados, o tema do efeito estufa está na boca dos empresários, políticos e cidadãos minimamente informados. Jornal Nacional, Fantástico, a mocinha da novela, todos ajudam a disseminar, antes tarde do que nunca, informações sobre os efeitos nefastos das mudanças climáticas.
Resta saber como a questão será assimilada pela sociedade. Por enquanto, pouco se fala em mudar profundamente as formas de produção e de consumo. É como se o tema subitamente tivesse entrado em voga e saísse de moda no ritmo das coleções que desfilam pelas passarelas do São Paulo Fashion Week - evento devidamente "neutralizado", ou seja, com suas emissões de carbono compensadas pelo plantio de árvores, que através da fotossíntese retiram e armazenam o dióxido de carbono da atmosfera.

A 22ª edição da SPFW levantou o tema da sustentabilidade, tanto na neutralização dos gases como no estímulo à reciclagem de lixo, na busca de tecidos mais amigáveis ao meio ambiente, e no uso de materiais certificados em seus lounges.
Talvez tenha ajudado a disseminar alguns conceitos, mas é preciso dizer que moda e sustentabilidade soam antagônicos. Uma é efêmera, a outra é perene. A primeira estimula o consumo, a segunda questiona o consumismo. Uma pesquisa da Universidade de Cambridge, intitulada "Bem Vestido?" aponta a indústria de moda como uma das grandes emissoras de carbono no mundo.

Nada pior e sem estilo que aquelas infames e frágeis sacolinhas plásticas que você recebe em super e hipermercados. Pois bem, além disso, elas agridem o meio ambiente. Pensando nisso, a moda une glamour às causas nobres e emplaca um sucesso fabuloso que poderia virar costume mundial: I’m not a plastic bag é a bolsa do momento! A designer inglesa Anya Hindmarch teve uma sacada simples e mega bacana:quando você for às compras, carregue sua sacola. “I’m not…” é grande o suficiente para carregar o conteúdo de nove sacolinhas de plástico. Produzida em edição limitada e usada por estrelas de Hollywood, as sacolas amigas da natureza já têm data pra uma nova edição: em junho, será lançada nos Estados Unidos e no Canadá e em julho, chega ao Japão e em Milão!

A casa Hermès lançou sacolas que podem ser dobradas e carregadas dentro de pastas de laptop, ou mesmo dentro de bolsas comuns, ideais para viajantes! Quando a vontade de sair às compras bater, nada melhor do que estar preparado com uma sacola ecológica.

Você sabia? Uma sacola de plástico pode levar até duzentos anos para ser desintegrada. E ela não é bio-degradável, ou seja, solta partículas químicas no solo que poluem a terra e as águas.

quinta-feira, 26 de março de 2009

segunda-feira, 23 de março de 2009

Algumas ideias de mudar o mundo com a moda!!!




OPINIÃO NA MODA!!!

Olá gente,
No nosso blog, como vocês já viram falamos sobre a sustentabilidade no mundo da moda.
A moda significa muito na nossa vida, pois todos os dias estamos interagindo com ela.
O nosso objetivo é mostrar que podemos usar o mundo da moda como um meio de mostrar ao povo brasileiro que moda não é só roupa e coisas futeis é também um meio de mostrar tudo o que o nosso Brasil tem para oferecer a nós e usar a reciclagem para ajudar o mundo, montando roupas.
Vai ser muito difícil o mundo aceitar a idéia de usar roupas reciclaveis, mas é muito importante começarmos a nós acostumar, pois mais para frente pode vir a ser um necessidade.

Grifes e Lojas Sustentaveis no Brasil!

Já existem inumeras variedades de lojas, sustentáveis situadas no Brasil, com os mais variados estilos e preço. A novidade agora é que grifes resolveram adotar o conceito também, criando linhas especiais e uma ótima divulgação para a causa.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Este video está sendo mencionado no texto Moda Sustentavel.

Sustentabilidade está na moda.
Com o caos que anda se tornando o clima, depois de milhares de anos destruindo, poluindo e etc, enfim se pensa en investir em sustentabilidade, cada um fazendo a sua parte em prol da humanidade.
Como diz a enciclopédia, sustentabilidade é "um meio de configurar a civilização e atividade humanas, de tal forma que a sociedade, seus membros e suas economias possam preencher suas necessidades e expressar seu maior potencial no presente, e ao mesmo tempo preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais. planejando e agindo de forma a atingir pró-eficiência na manutenção indefinida desses ideais."
Não é para menos que a edição dessa SPFW trata justamente desse assunto, são standes projetados para dar o ar de"estamos fazendo a nossa parte e vc?" e estilistas buscando novas formas de fazer acontecer, exemplo disso foi a Osklen que utilizou uma seda artesanal, que tem toda uma preocupação desde o plantio até a pigmentação que é natural, mas não foi a única, Alexandre Herchcovitch, Tereza Santos, Reinaldo Loureço, Lino Vilaventura e muitos outros também buscam novas formas.